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S na Rede

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10
Dez18

Tecnologia Made In Portugal promete revolucionar a saúde oral.


Uma equipa multidisciplinar das Faculdades de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e de Medicina (FMUC) da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveram uma tecnologia que promete revolucionar a saúde oral.
A tecnologia Biolocker impede a formação de placa bacteriana, o que previne a formação precoce da placa bacteriana. Isto tudo acontece sem efeitos antimicrobianos, ao contrário das soluções de cuidados orais clássicas.
Esta nova tecnologia “anti-placa” tem a "capacidade de bloquear as principais interações bacterianas que ocorrem após a ingestão de alimentos, ou seja, impossibilita a ação das bactérias que lideram o processo de formação da placa bacteriana, as designadas colonizadoras iniciais. Como estas bactérias (género streptococcus) funcionam como alicerce, ao retirar a âncora impedimos que todas as bactérias a jusante se possam fixar", explicam os investigadores Daniel Abegão, Filipe Antunes e Sérgio Matos.
Esta nova tecnologia garante uma maior proteção e eficácia na altura da escovagem, o mesmo não podemos dizer sobre outros produtos de higiene oral.
Em termos de saúde oral, ou mesmo numa perspetiva de política de saúde pública, salienta Sérgio Matos, médico dentista e professor da Faculdade de Medicina da UC, a grande mais-valia da biolocker é a contribuição extraordinária para a prevenção de problemas dentários "permitindo que, através de uma tecnologia massificada e barata, a população passe a ter acesso a uma melhor higiene oral".
"Em Portugal, a saúde oral é maioritariamente proporcionada por cuidados privados e, consequentemente, muito onerosos. A maneira mais eficaz de podermos combater todas as patologias da cavidade oral é através da prevenção, reduzindo custos com tratamentos", observa o médico dentista sobre os cuidados de saúde oral prestados em Portugal.
Este projecto inovador teve a colaboração do I3S da Universidade do Porto (UP) e foi o único vencedor português da 3ª edição do Programa Caixa Impulse , no valor de 70 mil euros.

De: FG.
03
Dez18

Nova campanha do Município de Arcos de Valdevez.


O Município de Arcos de Valdevez, em conjunto com a Resulima, lançaram a campanha ecológica "A Nossa Casa É Um Planeta".
Esta campanha, que é dedicada aos alunos do município, é composta por projeções de vários filmes gravados em 360º. As temáticas são abordadas de forma inovadora recorrendo a planetários itinerantes, o que possibilita uma dinâmica interativa com os alunos, sendo abordados temas como: redução, reutilização e reciclagem. 
Esta campanha será desenvolvida na EB de Arcos de Valdevez e prevê-se abranger cerca de 250 alunos, sensibilizando-os para a importância da correta separação de resíduos.

De: FG.


03
Dez18

App "Clave de Fala": Dar voz aqueles que não têm voz.


Promover a inclusão e dar voz aqueles que não a tem é o principal objectivo de um grupo de estudantes do terceiro ano da licenciatura em Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). André Correia, António Eloi, Cláudio Gomes, Joana Lameiras, Pedro Silva e Telma Portugal são os autores da aplicação "Clave de Fala".
Esta aplicação, que está dividia em seis categorias diversas, gera frases rápidas de acordo com as necessidades do utilizador, não sendo necessário escrever. O backend desta app, que vai aprendendo segundo o perfil do utilizador, faz com que tenha sempre a melhor frase "à mão".
O processo de desenvolvimento da "Clave de Fala" contou com o apoio da Associação Portuguesa de Limitados da Voz (APLVoz). "Foi essencial ouvir a APLVoz. Percebemos melhor as reais necessidades destas pessoas e permitiu dotar a aplicação com as respostas mais adequadas", afirmam os responsáveis por este projecto.
Para que a aplicação possa ser melhorada, os autores vão colocar o código (software) em domínio público. Assim, "outros estudantes, investigadores ou simplesmente pessoas com curiosidade e vontade de ajudar vão poder contribuir para este projecto social", finalizam André Correia, António Eloi, Cláudio Gomes, Joana Lameiras, Pedro Silva e Telma Portugal.
Esta aplicação, que vai estar disponível a partir do dia 05 de Dezembro, pode ser descarregada em versão Android na Play Store.

De: FG.
27
Nov18

Consórcio europeu inventa solução antissísmica.


A empresa italiana FIP Industriale, em conjunto com uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), liderada pelo catedrático Luís Simões da Silva, criou uma solução antissísmica que apresenta um conjunto de estruturas metálicas.
"As ligações especiais entre viga e pilar, que concentram em componentes substituíveis toda a dissipação da energia que o sismo transmite à estrutura, ou seja, são ligações capazes de suportar, sem qualquer dano, eventos sísmicos. Após o evento só temos de substituir esses componentes dissipativos, de forma muito simples", conta o coordenador da equipa portuguesa, Luís Simões da Silva.
Este conceito, que apresenta soluções no que toca à proteção das vidas humanas, vai garantir "que a ocorrência de sismos não compromete a estrutura física do edifício. Este projecto teve uma exigência experimental muito elevada, foram ensaiados vários modelos e materiais até se conseguir a solução final", salienta o coordenador desta investigação.
A equipa da FCTUC foi responsável por grande parte do trabalho de investigação experimental e numérica, tendo em determinada altura do projeto dois layouts experimentais distintos em curso no laboratório de Estruturas e Mecânica Estrutural do Departamento de Engenharia Civil.
Após o sucesso dos resultados alcançados neste projecto, este consórcio está no processo de registo de patente.

De: FG.

26
Nov18

A educação e o Natal vão estar em destaque no Município de Odemira.


No Município de Odemira, a educação e o Natal vão marcar este mês e o próximo. Mas para começar, a 30 de Novembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Cidade Educadora, este município alentejano vai promover várias actividades, que têm como objectivo celebrar a educação enquanto eixo fundamental de crescimento e desenvolvimento dos territórios, que vão contar com a participação de cerca de 75 alunos.
A Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras é constituída 74 municípios portugueses que são membros da Associação Internacional das Cidades Educadoras - AICE e, como tal, assinaram a Carta das Cidades Educadoras, defendendo e assumindo nas suas práticas os Princípios e que constitui um elemento unificador na definição das políticas dos municípios membros, sendo que as cidades educadoras trabalham para que a educação seja o eixo transversal de todas as políticas locais.

No dia seguinte, de 01 de Dezembro e até ao dia 06 de Janeiro de 2019, o Município de Odemira vai promover um sorteio de Natal. A campanha “Natal é no Comércio Local” vai promover um sorteio de prémios e vales de compras entre todos os consumidores que façam compras nas lojas aderentes do concelho de Odemira.
 Como 1º prémio será sorteada uma viagem 1 viagem Cuba (7 dias para 2 pessoas), o 2º prémio será 1 máquina fotográfica, o 3º prémio será 1 iPad e o 4º prémio 1 passeio de barco para 4 pessoas no rio Mira. Serão também sorteados vales de compras no valor de 200,00 € (5.º prémio), 150,00€ (6.º prémio), 100,00€ (7.º prémio), 50,00€ (do 8.º ao 13.º prémio) e 30,00€ (do 14.º ao 18.º prémio).
Nas compras nos estabelecimentos aderentes à Campanha “Natal é no Comércio Local”, o cliente tem direito a senhas de participação, sendo que para compras entre 10€ e 49,99€ é atribuída uma senha, para compras entre 50€ e 74,99€ são atribuídas duas senhas e três senhas de participação para compras no valor superior a 75€.
O sorteio dos vencedores será realizado no dia 18 de Janeiro de 2019, pelas 18:00, no Edifício dos Paços de Concelho de Odemira.

De: FG.


19
Nov18

As palminhas dos sapatos podem ajudar à reabilitação física após um acidente vascular cerebral.


A SwitHome é um consórcio que criou umas palmilhas para sapatos inteligentes. Estas palminhas vão poder ajudar à reabilitação física após um acidente vascular cerebral, que é uma das principais causas de morte em Portugal.
"A reabilitação em casa de pacientes que tenham sofrido um AVC. É uma tecnologia com grande impacto quer para os doentes quer para os sistemas de saúde. Por um lado, permite que o paciente consiga realizar mais horas de reabilitação no conforto do seu lar, reduzindo gastos e acelerando o processo de recuperação. Por outro, os profissionais de saúde podem tratar um maior número de pessoas com os mesmos recursos humanos, personalizar terapias e obter maior eficácia na reabilitação", frisa António Lindo da Cunha, coordenador deste projecto.
A partir de sensores distribuídos por toda a sola, as palmilhas, que se instalam no calçado do paciente, avaliam até 200 pontos de pressão do pé enquanto são realizados os exercícios determinados pelo terapeuta, em forma de jogo focado no equilíbrio (desenvolvido para o efeito), instalado no tablet. Em simultâneo, o sistema fornece informação em tempo real ao paciente e envia dados para o terapeuta, por via de uma plataforma Web, permitindo-lhe acompanhar a evolução da reabilitação e proceder a ajustes caso seja necessário.
Esta tecnologia vai já a partir do próximo mês começar a ser testada em doentes em dois hospitais, um em Barcelona (Espanha) e outro em Groningen (Holanda), resulta de uma colaboração entre o Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e o Instituto Pedro Nunes (IPN).
Através de um tablet e de uma plataforma online, um grupo de profissionais de saúde. Esta ideia deverá chegar ao marcado já em 2020.

De: FG.
12
Nov18

As tatuagens podem ajudar a monitorizar a sua saúde.


As tatuagens podem ajudar a monitorizar a sua saúde mas não são todas as tatuagens. Uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e da Universidade de Carnegie Mellon (CMU ,em Pittsburgh (Estados Unidos), desenvolver tatuagens electrónicas que podem ajudar a sua saúde.
Estas tatuagens, que são flexíveis, esticáveis e fáceis de aplicar, podem ser feitas numa simples impressora tradicional de 2D, têm uma implicação vasta e segundo Mahmoud Tavakoli, gestor científico deste projecto, "podem ser facilmente impressas e transferidas para qualquer superfície. O método é muito simples: projecta-se o circuito no computador e depois de 10 minutos temos o nosso circuito impresso. A maior vantagem de produzir em 2D é o baixo custo do equipamento e poder produzir-se em grandes quantidades. Basicamente só é necessária uma impressora e tintas auto condutivas".
Estas tatuagens também podem monitorizar a actividade muscular. "Colocámos uma tatuagem electrónica no antebraço de uma pessoa com uma prótese da mão e provámos que é possível controlar a mão utilizando sinais de músculos recebidos pelas tatuagens. Ao colocar a tatuagem no músculo certo, a tatuagem permite perceber quando este é activado e se a mão fecha ou abre", conta Mahmoud Tavakoli.
Estas tatuagens são bastante finas e podem ser aplicadas com uma esponja húmida. Ao serem colocadas na pele, estas tatuagens permitem uma monitorização contínua da saúde do utilizador e controlam factores como: actividade muscular, respiração, temperatura corporal, batimentos cardíacos, actividade cerebral, ou até emoções.
O objectivo final destas tatuagens é que seja possível coloca-se em pessoas que tenham lesões na espinal medula e não conseguem andar. Isto porque acredita-se que estas tatuagens
Fora do âmbito da saúde, estes circuitos eletrónicos podem ser utilizados em qualquer superfície 3D como, por exemplo, o painel de controle de automóveis de forma permitir um controle ativado pelo toque das várias funcionalidades do carro, como controlar o volume do rádio ou a temperatura do automóvel.

De: FG.
08
Nov18

Os incêndios florestais vão estar em destaque numa conferência internacional em Coimbra.


A 8ª Conferência Internacional sobre Investigação em Incêndios Florestais, que vai ter como tema principal os grandes incêndios que consumiram Portugal, Espanha ou os Estados Unidos, vai acontecer de 09 a 16 de Novembro, no Centro de Eventos Bissaya Barreto, em Coimbra.
Esta conferência, que vai reunir especialistas vindos de várias partes do globo, reune-se de 4 em 4 horas e é o local ideal os investigadores vão poder apresentar os resultados das suas investigações e saber o que está a ser feito na área.
Esta conferência pretende "fornecer informações atualizadas sobre os desenvolvimentos em ciência e tecnologia de incêndios florestais e é uma oportunidade de conhecer pessoas e instituições, para promover a cooperação internacional nesta área de investigação», contam Xavier Viegas e Luís Mário Ribeiro, presidente e vice-presidente da comissão organizadora.
Durante esta conferência vão ser discutidos os seguintes temas: incêndios na interface urbano-florestal, gestão do risco de incêndio, sistemas e ferramentas de apoio à decisão, gestão de incêndios, gestão de combustíveis e aspectos socioeconómicos.

De: FG.
05
Nov18

Equipa de Coimbra está a desenvolver molécula que poderá substituir o tóxico estireno.


Pela primeira vez, uma equipa da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver uma molécula natural que poderá substituir o tóxico estireno. Este tóxico, que é derivado do petróleo, é usado nas indústrias navais ou automóveis ou nas tão mal faladas embalagens de plástico.
A investigação, que é coordenada por Ana Fonseca e Arménio Serra, para a criação desta nova molécula "verde" é o tema de capa da revista científica "Green Chemistry", uma das mais prestigiadas revistas da área da química verde.
"Há muito que a comunidade científica estuda uma alternativa ao estireno, um composto considerado tóxico e bastante nocivo para o ambiente e para o ser humano, tendo sido classificado como agente carcinogénico. Até aqui, as tentativas de substituição do estireno não se mostraram satisfatórias essencialmente por não assegurarem as melhores propriedades do material final", contam os coordenadores deste estudo.
Para eles, o maior desafio desta investigação foi desenvolver uma molécula com base em produtos naturais, que possa ser utilizada nas mesmas funções do estireno e que após os mesmos tratamentos possibilite a obtenção de materiais com as mesmas propriedades mecânicas e térmicas.
Esta nova molécula "verde" tem como base o "sobrerol, um composto de estrutura cíclica, que pode ser obtido a partir da transformação de materiais extraídos da resina do pinheiro. A preparação do sobrerol envolve também a utilização de dióxido de carbono (CO2) como matéria-prima sendo uma importante mais-valia sob o ponto de vista ambiental", conta Ana Fonseca.
Para que esta molécula tivesse as mesmas características e prioridades do estireno, a equipa de Coimbra teve de modificar o composto de sobrerol através de reacções específicas de engenharia molecular.
A molécula inventada pela FCTUC, que poderá ter um grande impacto na indústria, ainda precisa de mais estudos.

De: FG.
30
Out18

As bactérias e os fungos podem tornar as plantas mais resilientes às alterações climáticas.


A investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Inês Rocha, compreendeu que ao utilizar bactérias e fungos, o que diminui o uso de agroquímicos, as plantas ficam mais residentes às alterações climáticas.
Esta conclusão foi alcançada depois de um estudo onde houve a inoculação de plantas com bactérias presentes na rizosfera (na zona da raiz) e fungos micorrízicos. Estes dois tipos de micro-organismos possuem diferentes mecanismos de ação directa na planta, através da absorção de nutrientes, do fornecimento de água, etc., ou indireta (por exemplo, protegendo a planta de pragas ou melhorando a estrutura do solo). O que ajuda na sobrevivência da planta mesmo que esta esteja num solo degradado.
Segundo Inês Rocha, estes resultados "são promissores, demonstrando vantagens na aplicação do método desenvolvido. Nos ensaios de avaliação do stress hídrico, as bactérias tiveram um efeito positivo no rendimento da cultura e os fungos foram responsáveis pelo aumento da absorção de nutrientes".
Para os problemas das alterações climáticas, "esta abordagem apresenta-se como uma solução eficiente e de baixo custo para promover uma agricultura sustentável através da redução do uso de agroquímicos e do aumento da sobrevivência das plantas face a stresses ambientais, como os problemas das secas, inundações e salinização dos solos", sublinha a investigadora da FCTUC.

De: FG.

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